Câncer, basicamente, é o nome dado ao crescimento desordenado de células em nosso organismo, com potencial invasivo e de disseminação pelo corpo.

Seguem alguns conceitos importantes, de uma forma bem simplificada, e úteis para o seu entendimento:

  • Tumor = “tudo que cresce”, não necessariamente maligno. É sinônimo de neoplasia.
  • Neoplasia benigna ou tumor benigno = Células que crescem de forma anormal, porém ficam limitadas, restritas ao seu local de origem, ou seja, não geram metástases.
  • Neoplasia maligna, ou tumor maligno, ou câncer = estes, sim, se diferenciam justamente pelo potencial em invadir os tecidos profundamente (atravessam o que chamamos de membrana basal), e a partir daí podem cair na circulação linfática ou sanguínea e se disseminarem para outros órgãos, ou mesmo só por entrarem em contato com outros tecidos também se espalham (uma forma de disseminação muito típica no câncer de ovário, por exemplo, que vai para o peritônio).

O câncer é uma doença multifatorial, ou seja, uma combinação de inúmeros fatores, porém o principal fator de risco em comum para qualquer neoplasia maligna é justamente o envelhecimento! Quanto mais longevos ficamos, maior o nosso risco de desenvolver câncer.

A doença surge a partir de mutações genéticas, ou seja, de uma alteração no DNA da célula que pode ser adquirida durante a vida, de forma somática (por exemplo, em indivíduos que fumam, ou bebem, ou adquirem alguns vírus como HPV ou vírus da Hepatite), ou podemos carregar genes já doentes, herdados de nossos familiares, com células já mutadas de uma forma que chamamos de germinativa, ou seja, que passam de geração a geração através dos óvulos e espermatozoides.

Você sabia que péssimos hábitos e sedentarismo são responsáveis por 30% a 40% dos casos de câncer? Obesidade, tabagismo, etilismo, alimentação rica em defumados, carne vermelha em excesso, enfim, estes são alguns dos exemplos de clássicos fatores de risco para desenvolvimento do câncer que podemos controlar, já que envelhecer é algo que naturalmente ocorrerá, e é o que queremos, não é mesmo?

A boa notícia é que hoje em dia existem muitos novos estudos que favorecem novos tratamentos e, cada vez mais, conseguimos diagnosticar precocemente a doença, o que aumenta as chances de cura.

Vale ressaltar que cada tipo de câncer pode se comportar de maneira distinta e por isso é tão importante que o paciente receba o diagnóstico o mais breve possível e possa iniciar o tratamento adequado o quanto antes.

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